Objectos de Errância, Superfície

Portfolio

O conceito de Superfície – a pele perfomática baseia-se em duas ideias chave: Reprodução e Pele. Espalhar o manto, desmultiplicando a imagem, estendendo a superfície, pintando e cobrindo como a neve, o mundo. Atravessando. A pele Superfície é uma perfomance nesse sentido. Ora, se o gesto que antecede esta obra é um pincel em passeio que une-ata aquilo em que toca aqui, nesta obra, ela baseia-se sobretudo na capacidade de reprodução e aplicação de uma superfície no que vai “invadindo”.

Esta imagem, ao ser reproduzida, cria uma família originária de uma só fonte mas que recria múltiplas funções. Esta, como pele que é, encarna diferentes corpos pertencendo a todos e a nenhum por ser antes tudo uma pele performática.

Assim, esta obra tem como médium a reprodução, as possibilidades que o próprio acto de reproduzir sugestiona. A Superfície antes de ser fotografia, pintura, é reprodução enquanto técnica ao serviço de um conceito, porque antes de tudo esta obra é uma ideia.

A imagem originária, acrilico sobre fotografia , transformase, por reprodução, numa pele que tem diferentes espessuras, opacidades ou transparências consoante a superfície em que é reproduzida. Tudo tem pele. Tudo o que existe toma um corpo. Somos constantemente chamados a dar forma. Nesse sentido somos constantemente criadores.

Não existe amor sem forma, não existe guerra sem forma. O amor e a guerra são formas de emoções. Claras em castelo geradas pelos nossos movimentos enquanto seres dotados de força. A Superfície é assim geradora de forma, de objectos-corpos, de acções, geradora de comunicação.

Podemos dizer que o uso das formas tomadas por esta pele, ou a utilização desta, ou o que estas formas são em acção corresponde ao lado performático desta obra. A recepção da obra em tudo depende da forma que esta toma.

O que pede esta ao receptor quando toma a forma, encarna a pintura, numa Toalha ou papel de embrulho?

The concept of Surface – performance skin is based upon two key ideas: Reproduction and Skin. To spread the mantle, gearing down the image, extending the surface,painting and covering like the snow, the world. Crossing. The skin Superfície is a perfomance in this sense. If the gesturewhich precedes the work is a wondering brush which unifies-bonds whatever is touched (see path #1) here, in this work, the important is its reproduction capacity and the application of a surface onto what it “invades”.

This image, being reproduced, creates a one source family but recreates multiple functions. This, as the skin that it is, incarnates different bodies, belonging to everyone and noone, because it is, first of all, a perfomative skin. Therefore, this work has as a means the reproduction, the possibilities that the very own act of reproduction suggests. The Superfície, before being photography, painting, is reproduction as a technique at the service of a concept, because this work is, first of all, an idea.

The original image, acrylic over photography, becomes, by means of reproduction, a skin that has different kinds of thickness, opacities or transparencies, according to the surface on which it’s reproduced. Everything has skin. Everything that is takes a body. We’re recurrently called to give form. In this sense, we’re recurrently creators.

There isn’t love without form, there isn’t war without form. Love and war are kinds of emotions. Egg foam generated by our own movements, as beings doted of strength. The Surface thus generates forms, objectsbodies, actions, sets forth communication.

We can say that the use of the forms taken by this skin, or its use, or what this forms are in action corresponds to the performative side of this work. The reception of the work when everything depends upon the form is takes. What does it ask of the receptor when it takes a form, incarnates a painting, in a table cloth or wrapping paper?

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PT

O conceito de Superfície – a pele perfomática baseia-se em duas ideias chave: Reprodução e Pele. Espalhar o manto, desmultiplicando a imagem, estendendo a superfície, pintando e cobrindo como a neve, o mundo. Atravessando. A pele Superfície é uma perfomance nesse sentido. Ora, se o gesto que antecede esta obra é um pincel em passeio que une-ata aquilo em que toca aqui, nesta obra, ela baseia-se sobretudo na capacidade de reprodução e aplicação de uma superfície no que vai “invadindo”.

Esta imagem, ao ser reproduzida, cria uma família originária de uma só fonte mas que recria múltiplas funções. Esta, como pele que é, encarna diferentes corpos pertencendo a todos e a nenhum por ser antes tudo uma pele performática.

Assim, esta obra tem como médium a reprodução, as possibilidades que o próprio acto de reproduzir sugestiona. A Superfície antes de ser fotografia, pintura, é reprodução enquanto técnica ao serviço de um conceito, porque antes de tudo esta obra é uma ideia.

A imagem originária, acrilico sobre fotografia , transformase, por reprodução, numa pele que tem diferentes espessuras, opacidades ou transparências consoante a superfície em que é reproduzida. Tudo tem pele. Tudo o que existe toma um corpo. Somos constantemente chamados a dar forma. Nesse sentido somos constantemente criadores.

Não existe amor sem forma, não existe guerra sem forma. O amor e a guerra são formas de emoções. Claras em castelo geradas pelos nossos movimentos enquanto seres dotados de força. A Superfície é assim geradora de forma, de objectos-corpos, de acções, geradora de comunicação.

Podemos dizer que o uso das formas tomadas por esta pele, ou a utilização desta, ou o que estas formas são em acção corresponde ao lado performático desta obra. A recepção da obra em tudo depende da forma que esta toma.

O que pede esta ao receptor quando toma a forma, encarna a pintura, numa Toalha ou papel de embrulho?

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EN

The concept of Surface – performance skin is based upon two key ideas: Reproduction and Skin. To spread the mantle, gearing down the image, extending the surface,painting and covering like the snow, the world. Crossing. The skin Superfície is a perfomance in this sense. If the gesturewhich precedes the work is a wondering brush which unifies-bonds whatever is touched (see path #1) here, in this work, the important is its reproduction capacity and the application of a surface onto what it “invades”.

This image, being reproduced, creates a one source family but recreates multiple functions. This, as the skin that it is, incarnates different bodies, belonging to everyone and noone, because it is, first of all, a perfomative skin. Therefore, this work has as a means the reproduction, the possibilities that the very own act of reproduction suggests. The Superfície, before being photography, painting, is reproduction as a technique at the service of a concept, because this work is, first of all, an idea.

The original image, acrylic over photography, becomes, by means of reproduction, a skin that has different kinds of thickness, opacities or transparencies, according to the surface on which it’s reproduced. Everything has skin. Everything that is takes a body. We’re recurrently called to give form. In this sense, we’re recurrently creators.

There isn’t love without form, there isn’t war without form. Love and war are kinds of emotions. Egg foam generated by our own movements, as beings doted of strength. The Surface thus generates forms, objectsbodies, actions, sets forth communication.

We can say that the use of the forms taken by this skin, or its use, or what this forms are in action corresponds to the performative side of this work. The reception of the work when everything depends upon the form is takes. What does it ask of the receptor when it takes a form, incarnates a painting, in a table cloth or wrapping paper?